Constelações Familiares em Grupo
Acredito que você já leu a introdução sobre o método das Constelações Familiares. Ótimo!
Somos seres habituados a viver em companhia.
Precisamos do outro para nos ajudar a definir quais são os nossos limites. Desde pequenos aprendemos a contar com a presença de uma figura de acudimento, seja ela um de nossos genitores ou uma figura externa ao nosso núcleo familiar imediato. O outro está sempre presente para nos facilitar os primeiros passos neste amplo universo onde vivemos.
Somos seres habituados a viver em companhia.
No final desse processo quase simbiótico nosso falar se parecerá com o daqueles que nos ensinaram as primeiras palavras, o deambular de nossos passos serão quase idênticos aos movimentos daqueles que transitaram no nosso círculo íntimo de pessoas, isso sem levar em consideração os aspectos genéticos que nos acompanharam por toda nossa vida. Partindo do formato do nosso rosto até a impostação macrobiótica do nosso intestino.
Como funciona tudo isso?
Quando nascemos trazemos conosco a experiência de vida de 2 genitores, 4 avós, 8 bisavós, 16 trisavós, 32 tataravós e assim por diante. 62 pessoas. Pelo o menos, isso sem contar com irmãos e irmãs, tios, primos, esposas e esposos, namoradas ou namorados importantes de todos esses integrantes do nosso núcleo familiar, amantes, desavenças ou crimes feito pelos integrantes do grupo familiar que tenha influenciado negativamente sobre o destino de outrem.
Tudo isso é levado em consideração no momento de uma Constelação Familiar. Mas, como funciona?
A pergunta vem fácil à nossa mente pois tudo isso parece muito complicado e intangível. Por isso precisamos de algo concreto para prosseguir com a constelação.
Algo que não nos deixe dormir em paz. Algo que não nos permite de seguir adiante com nossa vida ou como diria minha mentora Graziella Bertozzi: um tema ardente. Então o facilitador do grupo de constelação utilizará esse tema como chave para acessar o Campo Morfogenético onde se desenrolará essa temática ardente.
A imagem final de uma Constelação Familiar guarda consigo a resolução da temática. E deve ser mantida na memória como uma fotografia preciosa.
Dentro desse Campo são chamados ao serviço os integrantes do grupo que muito respeitosamente se prestam como representantes dos integrantes do núcleo familiar do cliente, caso seja necessário. E daquele momento em diante o Campo se move através destes representantes com movimentos lentos e precisos. Não existe espaço para violência explicita ou contato físico de natura desarmônica. É um momento de comunhão com as informações da história familiar do cliente. Uma experiencia única de amor profundo.
Lentamente os representantes manifestam as informações necessárias para a chegada do processo de cura interior deixando espaço para que o equilíbrio abra as portas para o Amor do Espírito.
Durante uma sessão, é possível trazer à consciência não só as confusões e conflitos em nosso sistema familiar, mas também as dinâmicas e questões inconscientes que podem fundir como bloqueios na nossa vida e, consequentemente, evitando um futuro mais tranquilo.
O facilitador, nesse processo, pode interferir se e quando necessário.
A imagem final de uma Constelação Familiar guarda consigo a resolução da temática. E deve ser mantida na memória como uma fotografia preciosa.
Dentro de um grupo, de acordo com a sensibilidade de cada um dos representantes, é possível que o campo se comunique com algumas poucas palavras, 1 ou duas no máximo. O excesso de palavras ou explicação tem somente uma função: reduzir a força de um encontro.
Uma experiência que pode mudar a nossa vida.
A Constelação Familiar é um método que pode nos ajudar a encontrar caminhos para solução de nossas questões mais profundas da vida.
Um abraço!